thumbnail image

Sandra –​ Poetry from Portugal

  • Biografia
  • Galeria
  • Links
  • Serviços
  • Livros
  • Poemas
  • Blog
  • Contact
  • …  
    • Biografia
    • Galeria
    • Links
    • Serviços
    • Livros
    • Poemas
    • Blog
    • Contact

Sandra –​ Poetry from Portugal

  • Biografia
  • Galeria
  • Links
  • Serviços
  • Livros
  • Poemas
  • Blog
  • Contact
  • …  
    • Biografia
    • Galeria
    • Links
    • Serviços
    • Livros
    • Poemas
    • Blog
    • Contact

Sandra –​ Poetry from Portugal

  •  

    PT

     

     

    se eu fosse um punhal
    deixaria cair
    a lâmina
    todos os dias
    na erva molhada
    até ela regressar
    em flor.

     

     

     

     

    o meu olhar persegue a luz
    no horizonte viaja
    até ti
    faz noite
    aí na América
    faz dia
    aqui na Europa
    o nosso olhar gira e fixa
    o sol que não tem morte
    que só nasce
    aqui,
    amor.

     

     

     

     

     

    falemos da direcção dos ventos
    falemos da revoada
    trucidando os corpos
    "onde te dói?"
    "onde tocares"
    falemos da noite
    e da agitação da luz
    após o remoinho de som
    em torno de ti mesmo.

     

    toquemos sempre no rebentamento
    como que dele tomando as rédeas
    de tanto tocar não mais torne a doer
    toquemos na refracção do entardecer
    toquemos tanto
    que sejamos por fim
    deuses.
     

     

     

     

     

    nunca perguntaste a uma borboleta
    se lhe custa voar quando transformada
    qual o peso largado no voo
    e é custoso o ranger de pele do mundo
    o corte sobre um pedaço de sopro
    movendo o teu sorriso pela noite
    — ó hora tardia que findas um ciclo
    a música é a aurora
    que traças no modo de me abrir ao sono
    a lembrança que traz ao peito o desejo
    de te ter aqui um dia
    já leve
    desvendando a beleza
    do nosso voo
    rumo ao silêncio.

     

    ES

     

     

    si yo fuese un puñal
    dejaría caer
    la hoja
    todos los días
    en la hierba mojada
    hasta que regresara
    hecha flor.

     

     

     

     

    mi mirada persigue la luz
    en el horizonte viaja
    hacia ti
    es de noche
    ahí en América
    es de día
    aquí en Europa
    nuestra mirada gira y fija
    el sol que no tiene muerte
    que sólo nace
    aquí
    amor.

     

     

     

     

     

    hablemos de la dirección del viento
    hablemos de ese tumulto
    despedazando los cuerpos
    “¿dónde te duele?”
    “donde tocas”
    hablemos de la noche
    y de la agitación de la luz
    tras el remolino de sonido
    a tu alrededor.

     

    toquemos siempre el estallido
    como si tomando sus riendas
    de tanto tocar ya no duela más
    toquemos la refracción del atardecer
    toquemos tanto
    que seamos por fin
    dioses.

     

     

     

     

     

    nunca preguntaste a una mariposa
    si le cuesta volar ya transformada
    cuál el peso que suelta en el vuelo
    y cuesta hacer crujir la piel del mundo
    el corte sobre un pedazo de soplo
    moviendo tu sonrisa en la noche
    — ah hora tardía que terminas un ciclo
    la música es la aurora
    que trazas en el modo de abrirme al sueño
    el recuerdo que trae al pecho el deseo
    de tenerte aquí un día
    ya leve
    desvelando la belleza
    de nuestro vuelo
    rumbo al silencio.

     

    EN

     

     

    If I were a dagger
    I would drop
    the blade
    every day
    on the wet grass
    until it came back
    in blossom.

     

     

     

     

    my gaze pursues the light
    and travels in the horizon
    until it reaches you
    it is nighttime
    there in the Americas
    it is daytime
    here in Europe
    our gaze spins and fastens
    the sun that never dies
    that only rises
    here
    love.

     

     

     

     

     

    let us speak of where the winds are headed
    let us speak of the flocks
    slaughtering the bodies
    “where does it hurt?”
    “wherever you touch”
    let us speak of the night
    and the agitation of light
    after the whirling sound
    around you.

     

    let us always touch the blast
    as if holding its reins
    touching so much it never hurts again
    let us touch the refraction of nightfall
    let us touch so much
    until at last we become
    gods.

     

     

     

     

     

    have you ever asked a butterfly

    if flying once transformed is hard

    and how much weight is lost meanwhile

    the wasteful creaking of the world’s skin

    the copious slash on a piece of blow

    pushing your smile through the night

    — you belated hour end a cycle

    music is the dawn

    you trace in my way of surrendering to sleep

    the remembrance that fills my heart with a sudden longing

    to have you here someday

    lightly

    unveiling the beauty

    of our flight

    that heads to silence.

     

     

    Poemas do livro Éter (2018)
    Poemas del poemario Éter (2018)
    Poems from the book Ether (2018)
     

     

     

    Tradutores • Traductores • Translators
    Pedro Sánchez Sanz (PT>ES)
    Nicolás Barbosa López (PT>EN)
     

Biografia

Galeria

Livros

Serviços

Poemas

Blog

Contact Me

 

+351 93 200 60 23

poetrypoesia.ss@gmail.com

 

 

 

 

 

    Uso de cookies
    Utilizamos cookies para garantir uma experiência de navegação suave. Ao continuar, assumimos que você aceita o uso de cookies.
    Saiba mais